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Mediação Pedagógica EAD: Uma Análise na Perspectiva das Práticas Tutoriais

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Legenda

Eniel do Espírito Santo

Clairton Quintela Soares

José Vitor Araújo Rosa Ribeiro

O crescimento exponencial da Educação a Distância (EaD) tem promovido intensas discussões na área da educação, visto se tratar de um campo epistêmico em efervescente construção. Ademais, a emergente geração de estudantes sábios digitais desafiam os modelos pedagógicos tradicionais e demandam constante repensar do processo de ensino e aprendizagem, independente da modalidade presencial, semipresencial ou a distância.

No bojo de tais discussões, a EaD firma-se como uma possibilidade educacional, não somente para aqueles que se encontram afastados dos grandes centros urbanos mas, sobretudo, para os que buscam qualificação e não possuem tempo, ou disposição, para submeter-se às elevadas exigências de frequência das aulas presenciais ou semipresenciais.

Entretanto, no contexto da inovação disruptiva que a EaD apresenta, são muitos os desafios enfrentados, especialmente ao buscar reduzir o distanciamento transacional que se instaura nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Nesses espaços online, a implementação da mediação pedagógica protagonizada pela equipe polidocente de professores e tutores torna-se imprescindível para o sucesso dos estudantes espalhados geograficamente.

O objetivo deste artigo é analisar a percepção dos tutores quanto às suas práticas pedagógicas tutoriais digital, com vistas a promoção de melhor interação entre os estudantes e equipe polidocente. Configura-se como uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, que utilizou como procedimento de coleta de dados um levantamento com 60 (sessenta) tutores de 2 (duas) Instituições de Ensino Superior (IES).

Referencial teórico

Embora a modalidade da educação a distância tenha crescido exponencialmente nos últimos anos, não se trata de algo novo, pois encontramos seus vestígios desde a antiguidade, por exemplo, nas cartas de orientações sobre a fé cristã do Apóstolo Paulo, dirigidas aos cristãos recém convertidos, que constituem boa parte do chamado Novo Testamento da Bíblia cristã.

Todavia, a primeira experiência que se tem registro do ensino a distância na vida moderna encontramos na oferta de um curso de Taquigrafia pelo Prof. Cauleb Philips, no início do século XVIII, na cidade de Boston, Estados Unidos. Era o ano de 1728 e a tecnologia educativa utilizada na época foi o material impresso distribuído pelos correios, constituindo-se na primeira geração da educação a distância (ABED, 2015).

Com o avanço tecnológico do século XX, o rádio e a televisão também contribuíram para o incremento da EaD, consolidando instituições renomadas em nível internacional, tais como a Open University (1969) na Inglaterra, a Universidad Nacional de Educación a Distancia (1972) na Espanha, que conseguiram racionalizar seus investimentos em um processo de economia de escala, alcançando grande número de estudantes.

Tais iniciativas contribuíram significativamente para o pensar pedagógico da EaD e, consequentemente, estruturação das IES privadas e do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), um consórcio de Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) credenciadas para a oferta de programas a distância, tendo-se como foco prioritário a formação docente.

Na legislação Brasileira, a EaD é definida sendo uma,

[...] modalidade educacional na qual a mediação didáti- co-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades e- ducativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (BRASIL, 2017).

Destarte, em conformidade com tal definição as atividades educativas na EaD podem ser realizadas de forma síncrona ou assíncrona. Atividades síncronas são aquelas em que professores, tutores e estudantes, mesmo estando em lugares geográficos diferentes, estão interligados ao mesmo instante, como ocorre em um bate-papo online. Já as atividades assíncronas são aquelas que não requerem interconexão simultânea, pois são realizadas em tempos diversos, como acontece nos fóruns de discussões online, em que cada participante responde a uma questão problema em um prazo estipulado (SANTO, 2017).

Os principais fundamentos teóricos que sustentam as concepções pedagógicas da EaD se relacionam com o interacionismo, tanto na abordagem construtivista do suíço Jean Piaget, como no sociointeracionismo do russo Lev S. Vygotsky. Para o construtivismo, a aprendizagem é um dinâmico processo cognitivo de adaptação do indivíduo, ao assimilar novas informações e acomodá-las com as que já sabe. Diante de um novo conteúdo, o estudante primeiro interpreta a informação nova a partir daquilo que conhece (adaptação), para depois se modificar em função da nova informação (acomodação), organizando-a na forma de um novo saber (PRETI, 2009).

Na abordagem sociointeracionista, o ser humano é o resultado de suas interações no contexto social e cultural. Lev S. Vygotsky nos apresenta o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), definida como uma distância entre o espaço em que o estudante consegue compreender, ou realizar sozinho, e o nível que poderá alcançar com a mediação de uma pessoa mais experiente. É justamente neste espaço da ZDP que ocorre a atuação do professor ou tutor, especialmente ao mediar os conhecimentos prévios do estudante com os novos saberes a serem construídos (VYGOTSKY, 2007; PRETI, 2009).

A EaD parte do princípio teórico que a aprendizagem é algo que ocorre na primeira pessoa, visto que somente o indivíduo pode mobilizar suas capacidades cognitivas para aprender mediante a troca de informações, cooperação, mediação do outro. Entretanto, mesmo sendo um processo presencial, a aprendizagem pode ocorrer entre indivíduos que estejam geograficamente a distância, porém juntos no ciberespaço protagonizado pelos AVA (SANTO, 2014).

Corroborando com isso, a teoria da distância transacional, proposta por Moore (2002), aponta a necessidade de se reduzir o distanciamento transacional, ou seja, a distância psicológica e comunicacional entre estudantes e professores ou tutores separados geograficamente e em horários diversos. Assim, quanto maior for o diálogo educacional conduzido pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e pelos recursos didáticos, menor será a distância transacional. Também, um design educacional, ou instrucional, responsivo impacta positivamente na redução do distanciamento transacional. Moore (2002) pontua que frequentemente os estudantes adultos necessitam de ajuda para alcançar sua autonomia com o apoio dos professores e tutores.

Adicionalmente, encontramos na teoria da Comunidade de Inquirição, elaborada pelos autores Garrison, Anderson e Archer (2010), relevantes aportes para a compreensão do processo sociointeracionista de mediação pedagógica e construção do conhecimento na EaD. Na concepção dos pesquisadores, a experiência educacional é o resultado da presença social, presença de ensino e presença cognitiva da equipe de professores e tutores.

No contexto da teoria da Comunidade de Inquirição, a presença social se relaciona com presença efetiva dos professores e tutores nos AVA, especialmente ao favorecer e estimular a construção coletiva do conhecimento. A presença de ensino se refere às orientações de leitura, explanações em videoaulas, mediação nos bate-papos, fórum etc. Finalmente, a presença cognitiva é percebida no apoio concreto e estímulo à construção do conhecimento (GARRISON; ANDERSON; ARCHER, 2010; SANTO, 2017).

Também são oportunas as reflexões de Santo (2016, p. 97) ao afirmar que professores, tutores e estudantes devem ter um papel ativo no processo de construção do conhecimento. No dizer do autor, a equipe polidocente deve "apontar as direções, apresentando diversas possibilidades para que o estudante tenha condições de navegar no mar de informações disponíveis, selecionando aquilo que é pertinente para o desenvolvimento das competências desejadas". Neste contexto, Santo, Cardoso, Fonseca e Santos (2016) recomendam a plena utilização das TDIC nos processos de mediação pedagógica em programas EaD, especialmente diante da geração de sábios digitais que trafegam com desenvoltura no ciberespaço virtual.

Metodologia da pesquisa

Do ponto de vista metodológico, este estudo se configura como uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa.

Para Gil (2007, p. 43), estudos exploratórios têm por objetivo esclarecer, modificar ideias e conceitos, visando fornecer uma visão geral acerca de um fenômeno, sendo "este tipo de pesquisa realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil formular hipóteses precisas e operacionalizáveis". Na concepção de Triviños (2006, p. 110), a "maioria dos estudos realizados no campo da educação é de natureza descritiva", pois permitem descrever os fatos e fenômenos de uma realidade.

Gil (2007) também esclarece que os estudos descritivos, juntamente com os exploratórios são os mais frequentemente utilizados pelos pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática, como se dá nesta investigação ao procurar analisar as percepções da práticas tutoriais de mediação pedagógica na EaD.

No tocante aos métodos empregados para a coleta de dados, contamos com uma pesquisa de levantamento (survey), realizada em 2015 por meio de um questionário online, com respostas de 60 (sessenta) tutores atuantes em 2 (duas) IES, uma pública e outra privada.

O grupo de tutores pesquisados se constituem em uma amostra simples por conveniência. Na concepção de Gil (2007, p. 94), nessa tipologia de amostragem "o pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar o universo". Os critérios de inclusão utilizados para a inclusão dos tutores na amostra foram: estar atuando na equipe polidocente nas IES selecionadas e ter disponibilidade para responder à pesquisa.

Os tutores respondentes desenvolviam atividades, presenciais ou a distância, nos Polos de EaD das IES, localizados nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.

Análise e discussão

Do total de 60 tutores respondentes, 30% (18) pertencem à universidade pública e 70% (42) ao centro universitário privado investigado. A idade média ponderada da amostra é de 32,9 anos, sendo a idade modal 26,7 anos, isto é, aquela que ocorre com maior frequência na amostra.

Em relação ao tipo de tutoria em que atuam, 71,7% (43) afirmaram que são tutores nos Polos de EaD; 26,7% (16) tutores a distância (online) e 1,6% (1) realiza outro tipo de atividade tutorial como coordenador de polo. No tocante ao gênero, a amostra de tutores apresentou um perfil equilibrado, contemplando 50% (30) homens e 50% (30) mulheres.

Para a análise das percepções dos tutores participantes, utilizamos o esquema de análise de conteúdo proposto por Minayo (2006), a saber, a) o material coletado foi decomposto em partes; b) as partes foram distribuídas em categorias; c) descreveu-se os resultados das categorizações, expondo os resultados encontrados; d) foram realizadas inferências dos resultados observados, comparando-os com outros estudos acerca do assunto analisado.

Ao analisarmos as sugestões fornecidas pelos tutores participantes em relação às formas de se dinamizar a prática tutorial, emergiram 5 (cinco) categorias principais de análise, ou seja, I) realização de práticas tutoriais diversificadas; II) ampla utilização das TDIC no contato com os estudantes; III) estabelecimento de vínculo afetivo pedagógico com os estudantes; IV) comunicação e devolutivas eficientes; V) infraestrutura e recursos pedagógicos apropriados.

A implementação de práticas tutoriais diversificadas surgiram como uma das categorias que emergiu das sugestões dos tutores. Esta necessidade também foi evidenciada quando observamos que 15% (9) dos tutores investigados não implementam práticas tutoriais. Tais práticas realizadas presencialmente nos Polos de EaD intensificam o relacionamento dos estudantes com a instituição, fornecendo-lhes a sensação de pertencimento a uma comunidade acadêmica. Apropriadamente, um dos tutores investigados declarou que,

O tutor deve trabalhar em cima da autonomia do aluno, visando que o mesmo consiga se auto organizar com os prazos e atividades. O tutor é um facilitador, mas é importante que ajude o aluno a construir a autonomia, ensinando a mexer nas ferramentas do AVA. Considero muito importante as práticas e as aulas inaugural com os alunos, pois os aproximam do polo e da rotina acadêmica (T1).

A presença social, de ensino e cognitiva protagonizada pelos professores e docentes contribuem significativamente para a minimização do distanciamento transacional (comunicacional e psíquico), frequentemente observado com os estudantes da EaD, conforme Moore (2002) e Garrison, Anderson e Archer (2010). Neste sentido, as práticas pedagógicas tutoriais diversificadas se constituem em estratégias metodológicas que promovem a presença dos professores e tutores no processo de ensino e aprendizagem.

A ampla utilização das TDIC como meio de contato com os estudantes se constituiu em outra categoria referenciada nas respostas dos tutores quanto aos meios para dinamizar a prática tutorial. Os tutores apontaram a necessidade de pronto retorno aos estudantes por meio de e-mail, redes sociais e programas de mensagens instantâneas, evitando ater-se somente ao contato telefônico. Como resumiu um dos tutores, é preciso "aproximar sempre o aluno, humanizar o atendimento, encantar o aluno, motivar através de técnicas e encontros, sempre propor integração e contatos mesmo que através da tecnologia. Contatá-lo sempre" (T3).

Os autores Santo, Cardoso, Fonseca e Santos (2016) afirmam que sem as TDIC "a mediação pedagógica dificilmente teria êxito" (p. 14), todavia é necessário que a tecnologia seja utilizada de forma humanizada, com o menor nível de mecanicismo possível, pois as relações que se instauram são de ensino e aprendizagem e não meramente de prestação de serviços. Certamente, um desafio colocado é o de se evitar a impessoalidade na utilização das TDIC.

O estabelecimento de um vínculo afetivo pedagógico com o estudante foi outra categoria que foi ressaltada em diversos comentários realizados pelos tutores respondentes. Neste sentido, o tutor desempenha um papel semelhante ao de um coach ao mostrar o caminho e incentivar os estudantes para que alcancem seus objetivos. Maia e Mattar (2007) salientam que o tutor exerce um papel social à medida em que é responsável por gerar o senso de comunidade e, sobretudo, pertencimento da turma. Neste sentido, outro tutor investigado aportou que,

o ensino é a distância, porém o acolhimento deve ser humanizado e profissional, de maneira que o aluno se sinta seguro e acolhido através da presença constante e perene de seu tutor. O Ensino é a distância, mas o tutor deve ser muito presente. O uso das ferramentas de práticas tutoriais faz-se muito necessário neste contexto (P20).

A comunicação e pronta devolutiva aos questionamentos dos estudantes foi referenciado nas sugestões dos tutores participantes e se constituiu em outra categoria de análise. Neste sentido, a plena comunicação entre a equipe polidocente e o feedback aos estudantes é um dos pontos críticos de sucesso na EaD, pois se isto não ocorrer satisfatoriamente, todo o processo de ensino e aprendizagem poderá ser comprometido, visto que amplia o distanciamento transacional e resulta no desestímulo dos alunos (MOORE, 2002).

Neste sentido, cabe à equipe tutorial enviar mensagens de agradecimentos, fornecendo rápidas devolutivas e buscando manter um tom amigável e com bom humor, apontam Maia e Mattar (2007). Esta sugestão se coaduna com a prática dos tutores investigados, pois observamos que 80% (48) afirmavam fornecer devolutivas aos estudantes em até 24h.

Outra categoria de análise resultante das percepções dos tutores investigados são as questões relacionadas com a infraestrutura do polo de EaD, além dos recursos didático e pedagógicos. Não restam dúvidas que os Polos de EaD devem atender e manter os requisitos mínimos para que o trabalho tutorial possa ser realizado, conforme preconizado pela regulamentação vigente.

No entanto, as respostas dos docentes expressam necessidades de melhorias, especialmente ao recomendarem "melhor estrutura de computadores e espaços para atendimento ao aluno" (P30), "espaço amplo e adequado" (P52) e "os materiais didáticos devem ser o mais objetivo possível. Os recursos audiovisuais devem ser curtos e diretos para prender a atenção do discente [...]" (P23).

Ademais, embora a elaboração de materiais didáticos pedagógicos não seja responsabilidade da tutoria, torna-se necessário que suas sugestões sejam ouvidas pela equipe polidocente, visto que estão em contato direto com os estudantes e conseguem perceber as estratégias pedagógicas com melhores resultados no dia a dia do curso.

Observamos que as categorias de análises que emergiram das sugestões fornecidas pelos tutores participantes da pesquisa se coadunam, tanto com a literatura científica como com a prática tutorial que implementam no seu dia a dia, constituindo-se assim oportunidade adicional para reflexão do fazer pedagógico na EaD.

Considerações finais

No contexto da expansão da EaD, é imprescindível que sejam amplamente discutidos os processos de mediação pedagógica que se instauram nos AVA, visando proporcionar uma experiência educacional significativa, tanto para os estudantes como para a equipe polidocente, composta por professores e tutores.

Nesta perspectiva, mesmo considerando o distanciamento geográfico e temporal que se estabelece na EaD, torna-se necessário que a mediação pedagógica contribua para a redução do distanciamento transacional, isto é, comunicacional e psicológico, visando minimizar o efeito do "estar sozinho online" para o "estar juntos online".

A investigação sobre a percepção das práticas tutoriais realizada com 60 (sessenta) tutores atuantes na EaD revelou categorias pertinentes para o processo de mediação pedagógica online, tais como, a necessidade de se implementar práticas tutoriais diversificadas no processo de mediação, com ampla utilização das TDIC como meio de contato com os estudantes.

Ademais, o estabelecimento de um vínculo afetivo pedagógico com o estudante foi outro aspecto ressaltado pelos tutores participantes. A comunicação e pronta devolutiva aos questionamentos dos estudantes foi referenciada nas sugestões dos tutores pesquisados e, não menos importante, as questões relacionadas com a infraestrutura do Polo de EaD, além dos recursos didático e pedagógicos, foram consideradas imprescindíveis para a implementação de um processo de mediação pedagógica que resulte em aprendizado significativo.

Percebemos que cabe à equipe polidocente de professores e tutores promover a mediação pedagógica por meio de sua presença social, de ensino e cognitiva, conforme preconizado na Teoria da Comunidade de Inquirição. Tais "presenças" efetivas no processo de mediação pedagógica tutorial contribuem significativamente para a redução do distanciamento transacional que amiúde se instaura na EaD.

Compreendemos que a EaD se constitui em um campo teórico em construção, razão pela qual estas discussões não se encerram. Torna-se necessário continuar investigando as práticas tutoriais que propiciam aprendizado significativo e, sobretudo, relacionando-as aos diversos estilos de aprendizagem dos estudantes. Deveras, um desafio do qual educadores comprometidos não podem se furtar!

Referências

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